O Ministério da
Educação liberou R$ 6,7 milhões para o pagamento de parcela do salário-educação
referente ao mês de dezembro de 2017 no estado do Rio Grande do Norte. Desse
total, R$ 4.393.393,40 são para escolas municipais e R$ 2.400.635,99 para
estaduais. Os recursos serão aplicados no financiamento de programas, projetos
e ações da educação básica até o dia 20 deste mês.
“O salário-educação
pode ser usado para a construção de escolas, aquisição de material escolar,
manutenção das atividades da secretaria de forma geral”, explica o ministro
Mendonça Filho. “Ele vai fazer com que a educação funcione efetivamente dentro
da escola, desde o papel até a aquisição de materiais de apoio para a escola”,
completa.
Para o secretário
de Educação Básica do MEC, Rossieli Soares, essa contribuição social é
recolhida de todas as empresas e entidades vinculadas à Previdência Social, a
partir de uma alíquota de 2,5% sobre a folha de pagamento. “Esse recurso é
retido para esse grande fundo, que redistribui os valores para as redes
estaduais e municipais, além do próprio governo federal, baseado no número de
matrículas para o uso na educação básica”.
Atualmente, essas
instituições são definidas como toda e qualquer firma individual ou sociedade
que assume o risco de atividade econômica, urbana ou rural, com fins lucrativos
ou não, bem como as empresas e demais entidades públicas ou privadas.
Distribuição – Após
a arrecadação, feita pela Receita Federal, cabe ao FNDE redistribuir os
recursos do salário-educação entre os estados e os municípios, até o dia 20 do
mês seguinte ao da disponibilização dos valores, entre todos os entes
federados. Deduz-se 1% de taxa de administração para a receita e o restante é
administrado pelo fundo, em cotas, observada em 90% de seu valor a arrecadação
realizada em cada estado e no DF.
A cota federal,
correspondente a um terço do montante, é destinada ao FNDE e aplicada no
financiamento de programas e projetos voltados para a universalização da
educação básica, de forma a propiciar a redução dos desníveis
sócio-educacionais entre os municípios e os estados. “A parte do governo
federal é aplicada diretamente em apoio a educação básica para os estados e
municípios, buscando assim melhorar os indicadores educacionais, especialmente
os sociais” reforça Rossieli Soares. “Com este recurso, o governo federal
investe na construção de novas creches, novas escolas e apoio as redes de forma
geral, a fim de melhorar a educação brasileira”.
As cotas estadual e
municipal, correspondentes a dois terços dos recursos, é creditada mensalmente
e automaticamente nas contas das secretarias de educação dos estados, do DF e
dos municípios para o financiamento de programas, projetos e ações voltados à
educação básica. Ela é integralmente redistribuída, de forma proporcional ao
número de alunos matriculados na educação básica das respectivas redes de
ensino, apurado no censo escolar do exercício anterior ao da distribuição.
Os 10% restantes do
montante da arrecadação do salário-educação são aplicados pelo próprio FNDE em
programas, projetos e ações voltados para a universalização da educação básica.
Agora RN
Foto: ME
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