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22 novembro 2011

FAB realiza operação de guerra simulada em Mossoró

EXERCÍCIO HARES Foi montada no Aeroporto Dix-sept Rosado uma estrutura militar de alojamento e comando; em Mossoró está a base do Exercício.
Desde a semana passada em Mossoró, os integrantes da Força Aérea Brasileira (FAB) estão desenvolvendo o Exercício Hares, operação de guerra simulada na Região Nordeste, mais precisamente nos Estados do Rio Grande do Norte, Ceará e Paraíba.
Para tanto, foi montada no Aeroporto Dix-sept Rosado uma estrutura militar de alojamento e comando, já que Mossoró está entre as principais cidades onde se desenvolve a operação. Estão decolando do aeroporto em Mossoró aeronaves de caça, patrulha e de suporte logístico.
Duzentos e três estão alojados no aeroporto, em barracas projetadas com layout que lhes garanta segurança, sendo oito militares por barraca, com toda uma logística de hospedagem e alimentação.
Na manhã de ontem os militares receberam a imprensa de Mossoró, Natal e Recife para uma visitação nas instalações de guerra da FAB. "Temos condições de levar todo esse equipamento para qualquer parte do país e do exterior, com condições de montar e desmontar em um dia", explicou o major Alexandre Avellar.
Nos anos anteriores a FAB já realizou operações utilizando a cidade de Mossoró como cenário, mas nenhuma delas desse porte. "A expectativa é de que todo o ano aconteça uma operação semelhante e aqui em Mossoró", destacou o coronel Vladimir.
O responsável pela parte do suporte logístico da operação na cidade, tenente-coronel Baltazar Alencastro, afirmou que a estrutura de alimentação e hospedagem montada hoje em Mossoró tem suporte autossuficiente para 15 dias, apesar desse não ser o período em que eles estarão na cidade. "O fundamental é o planejamento, para que não haja nenhuma deficiência. O homem de infantaria tem que estar concentrado na sua missão. E a Força Aérea está preparada para cumprir a missão dela", disse.


DADOS DA FAB – O exercício Hares é uma simulação real de disputas de fronteiras de dois países fictícios, denominados por eles de Costa Verde e Caatinga. Os países estão em conflito por situações políticas e econômicas.




Operação trouxe ação social


No período em que estão em Mossoró, os militares da Força Aérea trabalham não só a simulação de guerra, mas também desenvolvem trabalho social. A FAB está realizando uma Ação Cívica Social (ACISO), com atendimento odontológico para a população.
"Nós identificamos anteriormente as necessidades da população, também como uma forma de agradecimento à cidade. Identificamos que especialidades odontológicas eram as necessidades", destacou o capitão Flávio de Sousa, chefe da operação Aciso.
São 400 atendimentos diários de prevenção, atendimentos básicos e pequenas cirurgias, em três consultórios completos montados na estrutura da FAB. "Também designamos militares para o atendimento no Centro de Especialidades Odontológicas (CEO), aqui em Mossoró", continuou.
Na estrutura são 18 militares para odontologia, entre dentistas e auxiliares, além de sete médicos para atender aos alojados na cidade na Unidade Móvel Odontológica que veio da cidade de Santos Dumont, no Rio de Janeiro.
A estudante de nove anos da Escola Municipal Dolores do Carmo Rebouças, Rebeca Janile, fez uma obturação. "Botei uma estrelinha no dente e nem doeu, foi muito bom", disse ela.


Parte dos suprimentos chega de paraquedas


Durante a manhã de ontem uma aeronave Bandeirante sobrevoou Mossoró em uma altura de 100 metros (comparado a um prédio de 25 andares) para entregar suprimentos aos militares aqui alojados, um transporte aéreo de mantimentos.
De acordo com o capitão Naoto, responsável por essa parte da operação, o Bandeirantes realizou uma passagem baixa. "Ele sobrevoa a essa altura para não ser detectado por radares inimigos, para lançar cargas de forma precisa aos alojamentos amigos. É como se aqui fosse um país amigo", explicou.
O avião veio de Natal com suprimentos para Mossoró, soltou o paraquedas e voltou para a mesma cidade. "A velocidade é de 250 quilômetros por hora. O que importa nesse caso é a precisão de lançamento no local previsto. Antes de vir tem todo um cálculo de vento, velocidade do paraquedas, tudo de forma que chegue na hora certa e no local certo. Isso em uma situação real de guerra faria a diferença", disse o capitão Naoto.

 Por: gazetadooeste.

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