Falta só um dia para começar a Copa

Falta somente um dia! 24 horas para a bola rolar nos estádios do país, com a abertura da vigésima Copa do Mundo da história, a segunda que será disputada no Brasil. A pouco tempo da partida inaugural, entre Brasil e Croácia, na Arena Corinthians, em São Paulo, a ansiedade passa a tomar conta de jogadores, comissão técnica, profissionais de imprensa e de toda a torcida brasileira, a pátria de chuteiras, que não vê a hora da bola rolar para poder soltar o grito de gol.

Por todo o país é notório que a Copa do Mundo já começou. Praças, ruas e vielas de várias cidades do país se “cobrindo” de verde e amarelo para saudar a seleção brasileira, que tentará este ano a conquista do sonhado hexacampeonato mundial.

Crianças, jovens, idosos, todos dormem e acordam, inspiram e respiram, o universo mágico da Copa do Mundo. A população literalmente já está no clima do Mundial.

Percebe-se nesta Copa uma maior mobilização entre as pessoas, várias bandeiras brasileiras enfeitando os carros, os prédios, em uma quantidade jamais vista em outras épocas.

Hoje é fácil ver pessoas nas ruas conversando sobre o torneio, discutindo sobre as seleções participantes, e ainda observar a agonia delas, quando dizem: “chega o final do mês, mas não chega o dia da estreia do Brasil na Copa!”.

Até entre os próprios jogadores da seleção brasileira, experientes neste tipo de competição, é notório o “frio na barriga”, a sensação de ansiedade que toma conta do ambiente da equipe.

Em várias coletivas é quase que perceptível a vontade que os jogadores estão de estrearem, de tirarem o “peso do ombro”, de fazerem a primeira falta, de baterem o primeiro escanteio, de fazer o primeiro gol... “Neste momento, a gente não dorme, fica ansioso. Mas faz parte. Não vejo a hora de isso começar”, disse o zagueiro David Luiz.

Até o técnico Luiz Felipe Scolari, pentacampeão mundial em 2002, e acostumado a situações como esta, demonstra aflição. “Está na hora de começar esta confusão; pelo amor de Deus! Aí é vai ou racha...e acabou”, comentou o treinador em uma das coletivas do Brasil na Granja Comary.

Mas com tantos sentimentos “à flor da pele”, e com o coração batendo mais acelerado do que o normal, o Brasil inteiro está junto num só ritmo, numa só toada, e com um objetivo em mente: a conquista do hexacampeonato mundial, o que “em casa” se tornaria o grande acontecimento do século 21, diferente do que aconteceu em 1950, quando os uruguaios fizeram daquele “Maracanazzo”, uma das maiores ‘tragédias’ do futebol mundial.