Relator da matéria é o juiz federal
Eduardo Guimarães, que já condenou Cláudia Regina outras vezes.
Eduardo Guimarães, juiz federal, será o relator do processo contra Rosalba e Cláudia Regina
A prefeita afastada de Mossoró, Cláudia
Regina, do DEM, nem conseguiu o deferimento da ação cautelar que poderia
leva-la de volta a chefia do Poder Executivo mossoroense e, talvez, já tenha
aplicada ao currículo uma nova condenação na Justiça Eleitoral. Isso porque na
próxima quinta-feira (23), o Tribunal Regional Eleitoral vai, novamente,
julga-la, junto a governadora Rosalba Ciarlini (também do DEM), por outra
condenação sofrida na primeira instância da Justiça Eleitoral.
O
relator do processo é o juiz federal Eduardo Guimarães, o mesmo que já condenou
Cláudia Regina em outros recursos votados no TRE. Porém, se for confirmada a
nova condenação, além da prefeita afastada ter que ver aprovado mais um efeito
suspensivo (além do que já está pendente) no Tribunal Superior Eleitoral (TSE),
a governadora ainda correrá o risco de ser, novamente, condenada ao afastamento
do Governo do Estado.
Isso, vale lembrar, já aconteceu, em dezembro do ano
passado. A decisão, porém, acabou não tendo efeito prática, uma vez que o
Tribunal Regional Eleitoral demorou levou dois dias para publicar o acórdão da
decisão e, quando o fez, a defesa de Rosalba Ciarlini já havia conseguido um
efeito suspensivo, evitando o cumprimento da medida – e a posse do
vice-governador Robinson Faria, do PSD.
Segundo o Tribunal Regional Eleitoral, o afastamento da
governadora nesse processo foi consequência da condição de inelegibilidade dela
por conduta vedada na eleição mossoroense que elegeu Cláudia Regina. Se a
governadora não tem condição de ser candidata, ela também não poderia ocupar um
cargo eletivo. E, assim, ela foi afastada.
No caso de Cláudia Regina, uma condenação, basicamente,
dificultaria o retorno dela a Prefeitura de Mossoró. Condenada outras cinco
vezes no TRE, a prefeita afastada conseguiu dois efeitos suspensivos e mais um
aguarda julgamento da ministra do TSE Laurita Vaz (que está de férias e só
volta em fevereiro). Sendo deferido por ela, essa ação cautelar anula as outras
três condenações restantes.
Porém, não evitaria a continuidade do afastamento dela
resultante de uma nova, a sexta, condenação. Para isso, a defesa de Cláudia
Regina teria que recorrer novamente ao TSE e tentar, mais uma vez, o
deferimento de uma ação cautelar.
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