Imagem do perfil no orkut de Mayara Petruso; em 2010, a estudante foi
alvo de protesto em redes sociais por comentários preconeituosos
Após a vitória de Dilma Rousseff no pleito realizado em 2010, a jovem
postou “Nordestisto [sic] não é gente. Faça um favor a SP: mate um
nordestino afogado”. Segundo a Vara Federal Criminal em São Paulo, a
acusada confessou ter publicado as mensagens e que o verdadeiro motivo
do conteúdo foi o resultado das eleições da presidente Dilma, que teve
grande votação na região nordeste do país.
Apesar de toda repercussão, ela disse à justiça que não tinha intenção
de ofender ninguém, que não é preconceituosa e que estava arrependida do
que fez.
“M. [a justiça não refere-se diretamente ao nome da acusada] pode não
ser preconceituosa; aliás, acredita-se que não o seja. O problema é que
fez um comentário preconceituoso. Naquele momento a acusada imputou o
insucesso eleitoral (sob a ótica do seu voto) a pessoas de uma
determinada origem. A palavra tem grande poder, externando um pensamento
ou um sentimento e produz muito efeito, como se vê no caso em tela, em
que milhares de mensagens ecoaram a frase da acusada”, afirma Mônica
Camargo, juíza federal responsável pelo caso.
Segundo a juíza, o MPF (Ministério Público Federal) denunciou a
estudante por crime de discriminação ou preconceito de procedência
nacional com base no artigo 20 da Lei nº 7.716/89.
Na transcrição da íntegra do julgamento (disponível
em PDF), a acusada tentou se defender alegando que postou o comentário
apenas por motivação política. "Eu tinha como candidato o José Serra,
foi coisa do momento, como num jogo entre dois times, um jogador diz:
'Vou matar o Corinthians', é coisa de momento. Não sou preconceituosa,
não faço discriminação."
Mayara alegou que após o ocorrido trancou o curso na faculdade de
direito e que atualmente trabalha em uma empresa de telemarketing.
Fonte: Bol/ Imagens do google
jumenta...bem feito
ResponderExcluirkkkkkkkkk
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