As três pessoas presas em Garanhuns (PE) suspeitas de matar, esquartejar
e comer a carne de mulheres formavam um triângulo amoroso. O
canibalismo era praticado em nome de uma seita chamada Cartel, que,
segundo a polícia, foi criada e era mantida apenas pelo trio. Segundo os
suspeitos, a missão do grupo era conter o aumento da população, por
isso as vítimas eram sempre mulheres. Jéssica Camila Pereira foi,
possivelmente, a primeira vítima do trio. Com 17 anos e uma filha de um
ano, ela foi atraída por uma oferta de emprego feita por uma mulher
chamada Isabel. Segundo o pai de Jéssica, ele tentou impedir a filha de
aceitar a oferta, mas a aliciadora foi insistente e convenceu a vítima a
ir com ela. Depois, ele nunca mais viu a filha e a neta. Giselly Helena
da Silva, de 30 anos, e Alexandra Falcão da Silva, de 20 anos, teriam
sido outras duas vítimas dos canibais. Elas teriam sido mortas em
Garanhuns, a 228 km de Recife. Jorge Negromonte Silveira, de 50 anos, é
suspeito de liderar o grupo. Ele é formado em educação física e já deu
aulas de karatê, ginástica e dança. Em um livro, Silveira teria descrito
como cometeu o assassinato de Jéssica. Além disso, ele registrou em
desenhos corpos em pedaços, enterros e caveiras. A filha de Jéssica,
hoje com cinco anos, teria ficado na casa dos supostos assassinos. De
acordo com a polícia, ela pode ter presenciado os crimes cometidos no
local. O delegado Wesley Fernandes conta que conversou com a menina.
Fonte: G1
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