
O serviço oferece 50 gigabytes (GB) de armazenamento gratuito, serviços
de e-mail e de nome de domínios, acesso móvel e mensagem instantânea.
Algumas horas após o lançamento oficial do Mega, Dotcom disse, por meio
de sua conta no Twitter, que o portal já tinha cerca de 250 mil usuários
cadastrados, apesar de o acesso ser difícil, aparentemente, devido ao
notável tráfego.

Novo serviço 'Mega', do Dotcom, tem inclusive recurso de e-mail
(Foto: Reprodução)
“Duzentos e cinquenta mil usuários registrados. O servidor está em sua
capacidade de carga máxima. Melhorará quando se acalmar esse entusiasmo
inicial”, comentou Dotcom, explicando que sua equipe estava tentando
melhorar o acesso.
Para acessar o portal, os usuários devem informar seu nome, e-mail e uma
senha e, após a confirmação do Mega, podem começar a usar as funções de
administração de arquivos, gestão de conta pessoal e escolha de
idiomas. O usuário também deve aceitar os termos de uso do serviço.
Além do cadastro gratuito, o Mega oferece três pacotes de armazenamento
entre 400 GB e 8 Terabytes (TB), com preços que vão de 20 a 30 euros
mensais (US$ 26,63 a US$ 39,95). O novo portal de Dotcom se caracteriza
por ter um sistema sofisticado para encriptar os arquivos, e conta com
vários servidores em diversos países.

Fundador do Megaupload, Dotcom aparece em um telão durante o lançamento
do site de compartilhamento de arquivos 'Mega' em sua mansão em
Auckland, na Nova Zelândia, neste domingo (20) (Foto: AP)
Para isso, o portal de Dotcom se associou às empresas EuroDNS, com sede
em Luxemburgo; a neozelandesa Digiweb e Instra, com escritórios em
Auckland e Melbourne, para “assegurar a troca de arquivos encriptados em
uma nuvem de armazenamento (virtual)”, segundo um comunicado de
imprensa divulgado pelo Mega.
Os operadores do Mega não terão acesso aos arquivos dos usuários,
prevenindo assim que sejam novamente responsabilizados por supostos
delitos contra os direitos autorais, segundo informou a televisão
estatal neozelandesa.
Detenção
O portal entrou em serviço às 6h48 (horário local, 15h48 do sábado em
Brasília), momento no qual se completava um ano desde que as forças de
segurança zelandesas entraram na luxuosa mansão de Dotcom, nos arredores
de Auckland, para detê-lo em resposta a um pedido do FBI.
Na operação, Dotcom e três sócios foram detidos, os EUA fecharam o
Megaupload, e foram confiscados os bens, contas correntes do empresário
alemão residente na Nova Zelândia, e foram feitas outras detenções na
Europa.
Atualmente, Dotcom e seus três sócios, em liberdade condicional na Nova
Zelândia, aguardam o início do processo de extradição solicitado pelos
EUA, que foi adiado até agosto de 2013. Os EUA acusam o Megaupload de
ter causado mais de US$ 500 milhões em perdas à indústria do cinema e da
música ao transgredir os direitos autorais e obter, com isso, lucros de
US$ 175 milhões.
Dotcom, que completa na segunda-feira 39 anos, disse que seu principal
temor é que se ele e seus advogados conseguirem ganhar o processo, as
autoridades americanas “procurem algo mais (contra ele)”. O empresário
alemão reiterou, em entrevista coletiva, que é alvo de uma perseguição e
antecipou que desenvolve o projeto de lançamento do Megakey, produto
com o qual pretende revolucionar a publicidade pela internet.
G1
Nenhum comentário:
Postar um comentário
A Blog Portal Uzl Não Se Responsabiliza Pelos Comentarios Do Leitores.