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01 novembro 2011

Exposição mostra que o prognóstico maia do fim do mundo é um erro de interpretação

Arqueólogo mostrou que os maias eram pensadores cíclicos e que em dezembro do ano que vem se acaba um dos ciclos de seu calendário, porém outro se inicia.

Um estudo mostrou que o prognóstico maia,  de que o fim do mundo seria em 21 de dezembro de 2012, é um erro de interpretação. Para revelar tal “descoberta” foi preparada uma exposição, chamada de “A Sociedade e o Tempo Maia”,  inaugurada recentemente no Museu do Ouro, de Bagotá.

308225 calendariomaia Exposição mostra que o prognóstico maia do fim do mundo é um erro de interpretação 

Orlando Casares, um arqueólogo participante na montagem da mostra, do Instituto Nacional de Antropologia e História do México (INAH), explicou como funciona o sistema de medição do calendário maia.
Segundo ele, essa civilização tinha como base a observação dos astros, como por exemplo, os movimentos cíclicos do Sol, da Lua e de Vênus.
“Para os maias não existia a concepção do fim do mundo, por sua visão cíclica”, disse. “A era conta com 5.125 dias, quando esta acaba, começa outra nova, o que não significa que irão acontecer catástrofes; só os fatos cotidianos, que podem ser bons ou maus, voltam a se repetir”.
Interpretando o que o arqueólogo disse, chega-se a conclusão que para os maias tudo era um ciclo, quando se acaba um, inicia-se outro.
“Um ano dos maias se dividia em duas partes: um calendário chamado ‘Haab’, que falava das atividades cotidianas, agricultura, práticas cerimoniais e domésticas, de 365 dias; e outro menor, o ‘Tzolkin’, de 260 dias, que regia a vida ritualística”, acrescentou Orlando Casares.
Com dois calendários presentes, era mais fácil do cidadão se organizar, estando sempre atento aos afazeres do cotidiano e das responsabilidades religiosas. A combinação dos calendários forma a Roda Calendárica, cujo ciclo é de 52 anos, ou seja, período necessário para que ambos se coincidissem no mesmo dia.
Já tratando de períodos maiores, os maias utilizavam a chamada Conta Longa, que é dividida em inúmeras unidades de tempo, porém, a mais importante é o “banktun” (que constitui 144 mil dias). Com essa unidade, a maioria das cidades assumiam que 13 “banktunes” equivale a uma era, que, segundo seus cálculos, no dia 22 de dezembro se finaliza a vigente. Em seguida, deve começar outro ciclo.
Com os resultados, prova-se que o rebuliço criado não passa de erros e más interpretações (propositais ou não), do calendário maia.
A exposição contém 96 peças vindas do Museu Regional Palácio Cantão de Mérida (México). Maria Alice Uribe, diretora do Museu do Ouro de Bogotá, afirmou que a mostra serve mais para comparação entre as civilizações do passado e as do presente.
“Interessa-nos de alguma maneira comparar nosso passado com o de outras regiões do mundo”, disse ela.
A mostra estará disponível para visita do público até o dia 12 de fevereiro de 2012 e depois será transferida para a cidade de Medellín.

 

 

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