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20 outubro 2011

Papa Bento XVI é acusado de saber de atos de pedofilia quando era cardeal .

Uma forte dis­cussão toma conta do mundo depois da revelação de que padres conterrâneos do papa, e sob seu comando, quando ele ainda era car­deal, praticaram atos de pedofilia. A questão é se o papa, ao saber do ocorri­do e ao não tomar providências, foi ou não conivente com o crime. Independentemente da resposta, de uma maneira ou de outra, não caberá qual­quer tipo de pena ao sumo pontífice.


Pela natureza  de sua condição, efetivamente um homem acima do bem e do mal, a ele não são aplicados os trâmites habituais de um processo de investigação e posterior julga­mento. O papa é inalcançável pela Justiça terrena. Inimputável por qualquer acusação que lhe seja feita, de qualquer natureza ou gravidade. Afinal, como representante dire­to de Deus, herdeiro de Pedro, líder máximo dos católicos e do Vaticano, canonicamen­te carrega virtudes suficientes para cobrir suas eventuais falhas. A discussão do pro­blema para então por aí? Naturalmente que não. Sobre os templos sagrados da Igreja - não apenas a católica, é bom lembrar ­ainda paira a suspeita de abusos sexuais inaceitáveis, praticados por alguns daque­les que dizem trazer a palavra do Senhor. A aberração é guardada sob o manto do sigilo há séculos, mas o avassalador aumen­to das práticas de pedofilia levou ao vaza­mento do problema para fora das grossas paredes dos templos e diz muito do atual estágio de caduquice das regras de condu­ta impostas aos que abraçam o sacerdócio.

 A doutrina celibatária que proíbe o casa­mento de padres, e mesmo de freiras, de­veria ser revista à luz dos acontecimentos como maneira de, se não eliminar, ao me­nos abrandar a escalada do mal. Como demonstração de contemporaneidade, em sintonia com os anseios da sociedade mun­dial, o papa deveria convocar um novo concílio para debater o tema e, quem sabe, conduzir a reformulação da doutrina que cerceia ao seu corpo eclesiástico aquele que é talvez o mais elementar dos impulsos humanos: o do desejo. Quem sabe assim, com a quebra desse dogma, o distúrbio de práticas sexuais covardes seja enfim banido do ambiente religioso.

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